Em novembro de 2017 fui convidada pelo professor Flávio Penteado para contar histórias para a turma do Pré Fase II na EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Cecília Meireles, atividade que me proporcionou um momento mágico a partir de histórias fantásticas e um público maravilhoso!
Na época, eu escrevi esse pequeno relato para publicação no facebook da escola.
Contar histórias proporciona uma experiência incrível, tanto
para quem conta, como para quem ouve. A contação de histórias na Educação
Infantil é muito importante para a formação da criança, sendo objeto de
pesquisas que apontam excelentes resultados no processo educacional. Como toda
atividade realizada em sala de aula tem uma finalidade, seleciono histórias que
possam educar e entreter, priorizando o segundo, já que é por meio da
brincadeira que a criança aprende.
Contar histórias especialmente
para crianças não é uma tarefa tão simples, primeiro acredito que essa é uma
atividade muito séria, que exige planejamento e estudo, não podemos fazer a
escolha aleatória de um livro e muito menos subestimar a capacidade das
crianças, espera-se que elas interajam, isso muitas vezes nos leva a situações
inusitadas, como ser corrigido pela criança. Há várias formas de contar
histórias, eu optei por contar sem materiais de apoio (fantoches, roupas...)
somente com o livro, em alguns momentos fazendo pausas para que elas comentem
ou questionem, antes de iniciar seleciono algumas canções que antecedem a
história, como se fosse um ritual, as crianças sabem quando inicia a hora do
conto, porque nos sentamos, cantamos uma música...
Considerando a semana da consciência negra, e sabendo que já havia sido realizados trabalhos com a turma em relação à temática, selecionei duas histórias “Bruna e a galinha d’angola” e “O cabelo de Lelê” em que as heroínas são meninas negras que buscam conhecer a história da África, e assim constroem suas identidades.
Considerando a semana da consciência negra, e sabendo que já havia sido realizados trabalhos com a turma em relação à temática, selecionei duas histórias “Bruna e a galinha d’angola” e “O cabelo de Lelê” em que as heroínas são meninas negras que buscam conhecer a história da África, e assim constroem suas identidades.
Tive também o prazer de ler para as crianças a
história “Lé o elefante de lata” da autora Marta Cocco, inserir no planejamento
histórias de autores mato-grossenses sempre me trouxe bons resultados, essa foi
a história em que mais houve interação. Nossa tarde, conforme planejado foi
assim, entre músicas e histórias ampliamos nosso conhecimento. É sempre um
privilégio contar histórias para crianças!
Bruna Evangelista - 25/11/2017
Bruna Evangelista - 25/11/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário