segunda-feira, 29 de abril de 2019

Doce de formiga - Marta Cocco
Meu dedinho indicador
levou uma picadinha!
Ah! já sei sua danadinha

tá escondida sob a flor!
Atenção dona formiga:
meu dedinho não é mel,
b
rigadeiro, nem pastel
pra encher sua barriga.
Te perdoo desta vez
vou fingir que não foi nada
mas, se quiser goiabada,
vá na feira do freguês!
Pra terminar, minha amiga,
faça cara de contente,
pois foi só um acidente
que acabou numa cantiga.
Do livro: Doce de formiga/ Autora: Marta Cocco. Ilustrador: Marcelo Velasco. Editora: Carlini e Caniato, 2014.

"Quem gosta mais de doces, crianças ou formigas? Ou formigas seriam as crianças devorando as doces poesias de Marta?
Doce de Formiga é isso! Parece uma brincadeira, instiga a imaginação, é gostoso de ler e de ver. Alegre, divertido e com muita inteligência atrai crianças e adultos com suas saborosas palavras docemente combinadas por Marta."
(Extraído do site da Editora Carlini e Caniato https://carliniecaniato.com.br/produto/the-end/)

Trabalho realizado com a turma do 3º ano B, da escola José Reinaldo de Oliveira.
Projeto de literatura - Literatura produzida em Mato Grosso

































LEI Nº 5.573, DE 06 DE FEVEREIRO DE 1990 - D.O. 17.04.90.

Dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino das disciplinas de História, Geografia e Literatura de Mato Grosso, nas Escolas de 1º e 2º Graus, públicas ou particulares, que funcionem no Estado. 

     Marta Cocco é graduada em Letras, pela Faculdade de Ciências e Letras Imaculada Conceição (1983-1987), e também em Zootecnia, pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, entre 1988 e 1992. Possui Mestrado em Estudo de Linguagens, pela Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT, defendendo a dissertação intitulada Identidades em questão: regionalismo e literatura em Mato Grosso (2006) e Doutorado em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás/UFG, defendendo a tese “O imaginário na poesia de Lucinda Persona: sob a tirania da finitude, a pulsão da vida” em 2013. Desde o mestrado realiza estudos e investigações na área de Estudos no campo da Literatura de Mato Grosso. Ingressou na Academia Mato-Grossense de Letras por eleição realizada no dia 19 de junho de 2014, tomando posse no dia 30 de outubro do mesmo ano.
     Marta é professora de graduação e pós-graduação do departamento de Letras, na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), onde leciona disciplinas nas áreas da literatura brasileira e portuguesa e estágio supervisionado.

Livros publicados
Livros de poesia:
Divisas (1991);
Partido (1997);
Meios (2001);
Sete Dias (2007);
Sábado ou cantos para um dia só (2011).
Livros de crítica literária:
O Ensino da Literatura Produzida em Mato Grosso: Regionalismo e Identidades (2006);
Mitocrítica e poesia  (2016)
Livros de contos:
Não presta pra nada (2016)
Livros infantis:
Lé e o elefante de lata (2013);
Doce de formiga (2014);
*Sabichões (2016). 

*Obra aprovada no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), indicada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para Educação Infantil (Pré-escola) e para as séries iniciais do ensino fundamental (1° a 3° ano). 

sábado, 27 de abril de 2019

O bom dragão - Santiago Villela Marques (O rabo do Azulino)

 “E assim, quando chove, é só olhar para o céu. Dá para ver a cauda enorme de Azulino descendo das nuvens até o chão. Todo cheio de cores brilhantes, ele cumprimenta os amigos aqui embaixo. Os homens de hoje chamam o rabo de Azulino de arco-íris.”
O bom dragão – Santiago Villela Marques


Trabalho realizado com a turma do 3º ano B, da escola José Reinaldo de Oliveira.
Projeto de literatura - Literatura produzida em Mato Grosso.






O bom dragão é um conto infantil.  1º lugar no prêmio SESC Monteiro Lobato de conto infantil (2009). 
Azulino é um dragão diferente, ele se preocupa com os outros e tem de medo de machucar alguém, quando um ser muito poderoso se zanga com os dragões e decide acabar com eles, Azulino precisa demonstrar coragem para sair da caverna e mostrar que é diferente de seus irmãos, pois essa é a única forma de salvar sua espécie. 









Santiago Villela Marques é o pseudônimo de Paulo Sérgio Marques, natural de São Paulo-SP e residente em Mato Grosso. Publicou os livros de poesia Primeiro (2004), Outro(2008), Três tigres trêfegos, em coautoria com Juliana Roriz Aarestrup e Henrique Roriz Aarestrup Alves (2010), e Selvagem (2013); e os livros de contos Ângulo bi, em coautoria com Marcelina Oliveira, Paulo Sesar Pimentel e Gisele Mocci (2002), Correspondências (2012) e Sósias (2015). Algumas de suas obras obtiveram premiações nacionais como, dentre outros, o Prêmio Sesc Monteiro Lobato de Conto Infantil (1º lugar, em 2009 e em 2010), o Prêmio Sesc Machado de Assis de Contos (2º e 3º lugares, em 2009 e 2011, respectivamente), o Concurso de Contos de Ituiutaba Águas do Tijuco (1º lugar, em 2012) e o Prêmio Cataratas de Contos e Poesias (3º lugar, em 2015). 

















No fim das atividades fomos agraciados com a presença do Azulino. Um lindo arco-íris embelezando o céu no finzinho da tarde.

"Que é isso, gente!
Será que ninguém reconhece mais um dragão, quando vê?" Santiago Villela Marques